sexta-feira, 13 de junho de 2008
Google a serviço do cidadão
Qual a personalidade ilustre que conheço que mais usa o Google que conheço? Já sei. Meu filho. São 12 anos de pura curiosidade e intimidade com a googlemania. Nem me lembro mais há quanto tempo este pré-adolescente cibernético se conecta as ferramentas desse mundo de opções que é o Google. Parto pro ataque: - já tá no computador? E as tarefas? Hummm.... todas feitas? Então preciso falar contigo, sai daí...
Entre resmungos e “anda logo, mãe”, consegui extrair as relevantes informações que mostram o o precoce cenário tecnológico em que nossos filhos estão inseridos (sim, porque não é só o meu!).
O que você usa do Google?
Muiiiiita coisa.... pesquiso sempre prá escola, mas não faço cola não porque a escola nota logo! Eles já sabem e dão zero. Eu vejo e falo com as minhas palavras... também gosto de descobrir coisas sobre os planetas, animais, jogos. Até me esqueço do tempo indo de pesquisa em pesquisa e de uma página prá outra...
Então tú só usa a busca?
Claro que não. Tem aqueles mapas que dizem onde ficam as coisas (google maps). Já vi o endereço da vós e da tia em Florianópolis, dos meus amigos em São Paulo e dos lugares onde vai ter jogo do meu campeonato de futsal.
O quê mais?
O MSN claro.... todos os meus amigos da escola falam comigo e não precisa ficar preocupada: só falo com gente que eu já conheço de verdade (pessoalmente) e não falo nada de mim (identificação pessoal). As vezes eu minto, mas é só um pouquinho..... Uso o Picasa prá ver e ajeitar as fotos que a gente tira aqui em casa e na escola. O email também né? Tenho o meu gmail que tú manda recado. Mas o que eu mais me divirto é com o You Tube. Adoro ver os vídeos engraçados.... sabe que o Espanta e o a Rossiclélia estão lá....? Entra lá mãe.... é divertido! Agora posso ir?
Liberto o Filipe, meu filho para estacionar apenas meia hora diante da tela do computador, afinas, já são 21h30! Sei que ele vai reclamar.... mas, precisamos ficar de olho e monitorar o tempo e conteúdo visitado. Eu sou moderna, mas nem tanto...!
Bem aventurados os que andam de trem...
Bem aventurados os que andam de trem...
E assim chegar e partir...
o trem que chega é o mesmo trem da partida...
é assim que Milton Nascimento define o frenesi da estação. Mas a Estação João Felipe, em Fortaleza, nada tem de semelhança com o romantismo da canção. São viagens curtas, rotineiras e cansativas... viagens da necessidade e da labuta.
Calor, umidade, insegurança... andar de trem é assim? Ambulantes sobem e descem dos vagões empurrando sua valiosas mercadorias por cima de alguém... Opa, não empurra... um apito soa: o que foi isso? O quê? Assalto? O roubaram o quê de quem? E o guarda? Vagabundo, safado.... pega ele... celular? Carteira?
Eu era uma estranha naquele ninho, como um expectador de filme de terror: respiração presa, olho arregalado aguardando a próxima cena! Já passava das 9h40 e não parava de chegar gente. Eu pensei e sacar a minha câmera digital comprada em 10x sem juros no site do Extra, mas tive medo! Eu que me achava tão destemida, olhava com desconfiança para aqueles transeuntes humildes que passando de um lado para o outro!
Entrei no trem e não fui até Maranguape. De short e camiseta suava por todos os poros e cheguei até Maracanaú pensando: “ô povo prá sofrer”... no caminho mais emoção. Sentei lado a lado com um senhor que usava uma bengala. Seu antônio ele se apresentou: - hummm... tá parecendo a minha neta quando vem pro centro comigo, toda dura!!! Eu sou o Antônio sapateiro e todo dia venho passear no centro, acho bom ver gente...!
Não consegui manter a dureza, sorri e conversando, descobri a história do seu Antônio. Setenta e nove anos de pura simpatia e simplicidade. Sempre foi sapateiro no bairro, corre de porta em porta e já é conhecido de todo mundo no Álvaro Weyne. Casado com dona Ana desde de muito tempo e pai de 5 filhos (“tudo criado com a graça de Deus”!) é muito feliz com a vidinha que leva e detesta barulho de celular: - Num sei pra quê esse povo anda com esse bicho no ouvido, se no trem num dá prá ouvir nadinha.... ô povo besta! Todo dia os malandros levam dois três... com a conversa correndo solta a viagem foi rápida e o mal estar no estômago foi esquecido.
Afastei o olhar do meu novo amigo e me deparei com dois olhinhos miúdos me encarando da cadeira à frente. Arranjei um, fã! Será? Uns 04 ou 05 anos, acho... vou iniciar o diálogo: - Oi! Como é teu nome? Silêncio. Insisti: - E aí? É mudo é bonitinho? O bonitinho (mesmo!) sorriu e respondeu: - Sou nada... eu sento aí todo o dia com o seu Antônio e hoje nem falei com ele.... Ah. Entendi. Eu tomei o lugar do bonitinho. Continuei: - Tomei teu canto.... só hoje, viu? Como é teu nome? Ele todo contente: - A minha mãe tá lá na frente e a gente vende as coisa lá na praça.... a gente mora no Mondubim na casa da vó... eu, a Bia, a Rosa, a Lia e a mãe. Bom, descobri mais coisas...
O nome dele era Pedro, tinha oito anos e morava com a mãe e os três irmãos na casa da vó. Os olhos verdes herdou do pai (“a mãe que disse, porque ele morreu e eu nunca vi ele”...) e era o retrato da esperteza e trabalho infantil do nosso país! Me emocionei. Ele parecia feliz e afirmava: - Eu ajudo a mãe, sou o único homi de casa... hoje ela vai comprar um sorvete prá mim, é meu aniversário. Me senti insignificante. Em casa meu filho não precisa fazer nenhum esforço para se alimentar, vestir, calçar, brincar de videogame ou pesquisar na internet. As vezes, ele nem parece tão feliz com isso! É só rotina de uma criança que tem tudo o que precisa e muito mais... a conversa continua e ao descer do trem falo baixinho na estação: - Pedro... vem cá quero te dar os parabéns pelo aniversário. A mãe, à distância me olha desconfiada. Embarguei a voz: - Leva isso aqui e não mostra a ninguém, compra um presente de aniversário. Ele riu alto: - A mãe num toma não. Vou comprar bolo, balão e coca-cola prá fazer uma festa em casa... minhas irmãs ainda são criança, vão gostar é muito! Minha consciência se aquietou. Aqueles vinte reais serviriam para uma boa causa.
Saí da estação como uma sobrevivente. Eu não era nada. Eu preciso me engajar num trabalho social, de verdade... daqueles que mudam a cultura de aprendizagem de um país.... quem sabe agora, no segundo semestre do ano quando acabar meu curso na faculdade?! Criança será o meu foco. Se eu me esquecer desse propósito no dia a dia, volto prá “andar de trem” e ai renovo o compromisso!
Vou levar meus filhos da próxima vez, acho que assim como eu, eles vão aprender muito sobre nosso povo, nossa cidade e nossos políticos...! E conhecer os antônios, os Pedros e os olhos vazios que cruzam um olhar conformista ou ansioso sob nossas cabeças.
E assim chegar e partir...
o trem que chega é o mesmo trem da partida...
é assim que Milton Nascimento define o frenesi da estação. Mas a Estação João Felipe, em Fortaleza, nada tem de semelhança com o romantismo da canção. São viagens curtas, rotineiras e cansativas... viagens da necessidade e da labuta.
Calor, umidade, insegurança... andar de trem é assim? Ambulantes sobem e descem dos vagões empurrando sua valiosas mercadorias por cima de alguém... Opa, não empurra... um apito soa: o que foi isso? O quê? Assalto? O roubaram o quê de quem? E o guarda? Vagabundo, safado.... pega ele... celular? Carteira?
Eu era uma estranha naquele ninho, como um expectador de filme de terror: respiração presa, olho arregalado aguardando a próxima cena! Já passava das 9h40 e não parava de chegar gente. Eu pensei e sacar a minha câmera digital comprada em 10x sem juros no site do Extra, mas tive medo! Eu que me achava tão destemida, olhava com desconfiança para aqueles transeuntes humildes que passando de um lado para o outro!
Entrei no trem e não fui até Maranguape. De short e camiseta suava por todos os poros e cheguei até Maracanaú pensando: “ô povo prá sofrer”... no caminho mais emoção. Sentei lado a lado com um senhor que usava uma bengala. Seu antônio ele se apresentou: - hummm... tá parecendo a minha neta quando vem pro centro comigo, toda dura!!! Eu sou o Antônio sapateiro e todo dia venho passear no centro, acho bom ver gente...!
Não consegui manter a dureza, sorri e conversando, descobri a história do seu Antônio. Setenta e nove anos de pura simpatia e simplicidade. Sempre foi sapateiro no bairro, corre de porta em porta e já é conhecido de todo mundo no Álvaro Weyne. Casado com dona Ana desde de muito tempo e pai de 5 filhos (“tudo criado com a graça de Deus”!) é muito feliz com a vidinha que leva e detesta barulho de celular: - Num sei pra quê esse povo anda com esse bicho no ouvido, se no trem num dá prá ouvir nadinha.... ô povo besta! Todo dia os malandros levam dois três... com a conversa correndo solta a viagem foi rápida e o mal estar no estômago foi esquecido.
Afastei o olhar do meu novo amigo e me deparei com dois olhinhos miúdos me encarando da cadeira à frente. Arranjei um, fã! Será? Uns 04 ou 05 anos, acho... vou iniciar o diálogo: - Oi! Como é teu nome? Silêncio. Insisti: - E aí? É mudo é bonitinho? O bonitinho (mesmo!) sorriu e respondeu: - Sou nada... eu sento aí todo o dia com o seu Antônio e hoje nem falei com ele.... Ah. Entendi. Eu tomei o lugar do bonitinho. Continuei: - Tomei teu canto.... só hoje, viu? Como é teu nome? Ele todo contente: - A minha mãe tá lá na frente e a gente vende as coisa lá na praça.... a gente mora no Mondubim na casa da vó... eu, a Bia, a Rosa, a Lia e a mãe. Bom, descobri mais coisas...
O nome dele era Pedro, tinha oito anos e morava com a mãe e os três irmãos na casa da vó. Os olhos verdes herdou do pai (“a mãe que disse, porque ele morreu e eu nunca vi ele”...) e era o retrato da esperteza e trabalho infantil do nosso país! Me emocionei. Ele parecia feliz e afirmava: - Eu ajudo a mãe, sou o único homi de casa... hoje ela vai comprar um sorvete prá mim, é meu aniversário. Me senti insignificante. Em casa meu filho não precisa fazer nenhum esforço para se alimentar, vestir, calçar, brincar de videogame ou pesquisar na internet. As vezes, ele nem parece tão feliz com isso! É só rotina de uma criança que tem tudo o que precisa e muito mais... a conversa continua e ao descer do trem falo baixinho na estação: - Pedro... vem cá quero te dar os parabéns pelo aniversário. A mãe, à distância me olha desconfiada. Embarguei a voz: - Leva isso aqui e não mostra a ninguém, compra um presente de aniversário. Ele riu alto: - A mãe num toma não. Vou comprar bolo, balão e coca-cola prá fazer uma festa em casa... minhas irmãs ainda são criança, vão gostar é muito! Minha consciência se aquietou. Aqueles vinte reais serviriam para uma boa causa.
Saí da estação como uma sobrevivente. Eu não era nada. Eu preciso me engajar num trabalho social, de verdade... daqueles que mudam a cultura de aprendizagem de um país.... quem sabe agora, no segundo semestre do ano quando acabar meu curso na faculdade?! Criança será o meu foco. Se eu me esquecer desse propósito no dia a dia, volto prá “andar de trem” e ai renovo o compromisso!
Vou levar meus filhos da próxima vez, acho que assim como eu, eles vão aprender muito sobre nosso povo, nossa cidade e nossos políticos...! E conhecer os antônios, os Pedros e os olhos vazios que cruzam um olhar conformista ou ansioso sob nossas cabeças.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Cearense é FOGO!!
Recebi esse texto de um amigo e não resisti... é muito humor junto!
Quando os cearenses dominarem o mundo
Todo mundo sabe que os cearenses estão por toda parte. Em geral, o cearense é aquele sujeito baixinho que é o guardador de carro em São Paulo, o chefe de um restaurante na Madison em Nova York, o designer que bolou o logo da Eurocopa em Portugal, ou mesmo um borracheiro no interior da China. O que pouca gente sabe é que, na verdade, isso é uma bem arquitetada jogada que visa a plantar gente nossa em postos-chave da administração mundial. Quando estivermos prontos, será deflagrada a grande tomada de poder e meu conselho é que você fique imediatamente amigo ou amante de um cearense, pois sabe como é: pros amigos tudo, para os inimigos, a lei!
Tomaremos o poder a partir de uma senha pré-estabelecida, que só um cearense saberá o significado oculto. Aos berros de 'Queima Raparigal!' as hostes de cabeças-chatas invadirão os parlamentos e palácios, além de todos os
jornais e redes de TV do mundo livre.
Ninguém desconfiaria que Francisco das Chagas, humilde faxineiro da CNN (futura afiliada da TV Diário), na verdade, é um professor do ITA que rapidamente conectará a rede de Atlanta para nossos propósitos.
Invadiremos e tomaremos o Estado de Pernambuco, vamos dinamitar a nossa refinaria que eles roubaram e vamos construir outra lá no Pecém; também vamos extinguir os times Náutico, Santa Cruz e Sport Recife.
Elegeremos um papa cearense, Raimundo I, que canonizará Padre Cícero e determinará que, daí por ,diante, em todas as igrejas católicas a hóstia seja feita com macaxeira, farinha, rapadura, alternadamente ou os
três ingredientes juntos. O vinho será uma cachacinha de primeira misturada com 'Q-SUCO' de uva. Essa simples bula papal fará com que a economia do Ceará dê um salto. O único problema é achar uma mitra que caiba na
cabeça chata do papa, mas nós cearenses sabemos improvisar: Raimundo I usará uma fronha de travesseiro enquanto se encomenda outra.
Quando os cearenses dominarem o mundo
Todo mundo sabe que os cearenses estão por toda parte. Em geral, o cearense é aquele sujeito baixinho que é o guardador de carro em São Paulo, o chefe de um restaurante na Madison em Nova York, o designer que bolou o logo da Eurocopa em Portugal, ou mesmo um borracheiro no interior da China. O que pouca gente sabe é que, na verdade, isso é uma bem arquitetada jogada que visa a plantar gente nossa em postos-chave da administração mundial. Quando estivermos prontos, será deflagrada a grande tomada de poder e meu conselho é que você fique imediatamente amigo ou amante de um cearense, pois sabe como é: pros amigos tudo, para os inimigos, a lei!
Tomaremos o poder a partir de uma senha pré-estabelecida, que só um cearense saberá o significado oculto. Aos berros de 'Queima Raparigal!' as hostes de cabeças-chatas invadirão os parlamentos e palácios, além de todos os
jornais e redes de TV do mundo livre.
Ninguém desconfiaria que Francisco das Chagas, humilde faxineiro da CNN (futura afiliada da TV Diário), na verdade, é um professor do ITA que rapidamente conectará a rede de Atlanta para nossos propósitos.
Invadiremos e tomaremos o Estado de Pernambuco, vamos dinamitar a nossa refinaria que eles roubaram e vamos construir outra lá no Pecém; também vamos extinguir os times Náutico, Santa Cruz e Sport Recife.
Elegeremos um papa cearense, Raimundo I, que canonizará Padre Cícero e determinará que, daí por ,diante, em todas as igrejas católicas a hóstia seja feita com macaxeira, farinha, rapadura, alternadamente ou os
três ingredientes juntos. O vinho será uma cachacinha de primeira misturada com 'Q-SUCO' de uva. Essa simples bula papal fará com que a economia do Ceará dê um salto. O único problema é achar uma mitra que caiba na
cabeça chata do papa, mas nós cearenses sabemos improvisar: Raimundo I usará uma fronha de travesseiro enquanto se encomenda outra.
A literatura de cordel ganhará status de arte maior e Clodoaldo Mastrúcio ganhará o Nobel de Literatura com seu livrinho 'A moça que engravidou do cavalo e a besta da sua mãe'.
Nas artes plásticas, as garrafinhas com areia colorida, os quadros de Xico da Silva e as esculturas de Zé Pinto irão ocupar alas e alas do Louvre. Para arranjar espaço, todas aquelas velharias do Turner vão para o museu de
Aracati. A Monalisa fica, pois na avaliação de Serotônio Macêdo, novo curador do museu, ela é uma 'cabôca danada de aprumada'.
O novo Secretário Geral da ONU será Seu Lunga, que resolverá o conflito Israel/Palestina doando vastas extensões do sertão cearense pros brigões. A ata de doação será concisa e formal. Nas suas palavras: 'Magote de fio
d'uma égua, bando de mulambeiros, a terra é seca do mesmo jeito e o mar é da mesma cor. Deixem de botar boneco que vocês nem vão notar a diferença e o Ceará ainda é maior que aquela tripinha de Gaza'. A famigerada música cearense tomará o mundo. Numa revanche histórica, as aberturas das novelas globais terão como trilha sonora os seguintes temas: novela das 06h, Belchior, das 07h, Raimundo Fagner, das 08h, Aviões do Forró.
Vamos aperfeiçoar o Oscar. Bolaremos uma categoria que premiará o melhor filme de cangaço, melhor cena de amor numa jangada e melhor mocotó. O cruzamento mais famoso do Brasil não mais será 'Ipiranga com Av. São
João' e sim Barão do Rio Branco com Liberato Barroso. O jornal do 10 será transmitido para todo o mundo com a seguinte noticia:*O rodeio será substituído pela vaquejada; Coca-cola pela água de côco; Garota de Ipanema por Garota da Barra do Ceará; Praia de Copacabana por Praia do Futuro; Fla x Flu por Ceará e Fortaleza, Real Madrid por Ferroviário; Central Park por Parque do Cocó; As torres gêmeas, que já foram destruídas mesmo, por Palácio do Progresso; As melhores faculdades européias pelo Liceu do Ceará;
Demitiremos Gugu Liberato e Faustão e colocaremos em seus lugares João Inácio Jr e Ênio Carlos; Roberto Carlos por Babau do Pandeiro; Funk por Xaxado; Disneylândia por Beach Park; Av. Paulista por Bezerra de
Menezes; Canecão por Siará Hall (na Washington Soares é show); Escolas de samba por quadrilhas juninas; Chiclete com banana por Mastruz com Leite;
Colocaremos alguns cearenses nas presidências dos principais países
como: França: Cid Gomes (pela 'delicadeza' de seus gestos);
Cuba: Inácio Arruda; Argentina: Débora Soft (ela é burra mesmo e eu quero mais é que a Argentina se exploda).
A primeira ministra da Inglaterra será Patrícia Gomes.
A capital do Brasil será Fortaleza.
A capital do mundo ainda será Nova York, mas a gente vai rebatizá-la de Nova Quixeramobim e vamos trocar aquela estátua cafona por uma enorme estátua da Índia de Iracema.
Yeah! Não vejo como o plano possa falhar, pois cada vez mais nossos agentes se espalham pelo Brasil e pelo mundo todo. Só nos resta esperar, de preferência no fundo de uma rede, enquanto as engrenagens giram por si. Adeus e até a vitória!
Como sou modesto, quero para mim apenas um título de nobreza e umas terras anexas, de preferência o município de Caucaia que é vizinho da capital e tem belas praias. Saudações cearenses!!!
E que nosso Padim Pade Ciço teja com todos nós!!!!!
(Autor desconhecido)
Como sou modesto, quero para mim apenas um título de nobreza e umas terras anexas, de preferência o município de Caucaia que é vizinho da capital e tem belas praias. Saudações cearenses!!!
E que nosso Padim Pade Ciço teja com todos nós!!!!!
(Autor desconhecido)
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Convergência Midiática
A era da conexão e convergência é direcionamento para o mundo em que vivemos. Em diferentes setores da vida os caminhos estão se integrando. As relações sociais, os meios tecnológicos, os direcionamentos empresariais e, pasmem (!) até os partidos políticos estão se convergindo.O processo de convergência midiática também denominado migração digital é uma tendência mundial das mídias impressa, auditiva e visual (jornais, newsletter, TV, rádio, cinema) de se fundirem, revelando um cenário desafiante e criativo para um público exigente e imediatista. Adeus monotonia! Livros, artigos, revista, vídeos e áudios circulam livremente depois de digitalizados nos computadores da rede mundial. Para atender a essa demanda um fator é primordial: o tempo. E essa celeridade traz alguns desvios de conteúdo no mundo do ciberespaço, por exemplo, quem escreveu o quê, quando? A veracidade das informações e sua autoria são colocadas à prova todos os dias.
A era da conexão e convergência é direcionamento para o mundo em que vivemos. Em diferentes setores da vida os caminhos estão se integrando. As relações sociais, os meios tecnológicos, os direcionamentos empresariais e, pasmem (!) até os partidos políticos estão se convergindo.O processo de convergência midiática também denominado migração digital é uma tendência mundial das mídias impressa, auditiva e visual (jornais, newsletter, TV, rádio, cinema) de se fundirem, revelando um cenário desafiante e criativo para um público exigente e imediatista. Adeus monotonia! Livros, artigos, revista, vídeos e áudios circulam livremente depois de digitalizados nos computadores da rede mundial. Para atender a essa demanda um fator é primordial: o tempo. E essa celeridade traz alguns desvios de conteúdo no mundo do ciberespaço, por exemplo, quem escreveu o quê, quando? A veracidade das informações e sua autoria são colocadas à prova todos os dias.
sábado, 29 de março de 2008
Web 2.0 – Encurtando distância, conectando pessoas...
Conhecimento e participação coletiva. Para pegar o cometa do futuro a WEB 2.0 encara o desafio de avançar (mais?) no tempo e no espaço, buscando um conceito de conectar mentes e corações e, sobretudo utilizar a inteligência coletiva para melhorar cada vez mais a conectividade em rede da informação e pessoas.
Valorização da colaboração, abertura de Aplicações e participação integrada suas marcas registradas. Design clean, interfaces rápidas e fáceis de usar, muitas vezes utilizando conteúdos criados pelo próprio consumidor, além de quaisquer plataformas que tornem isto possível (comunicadores, web, e-mail, celulares… etc.).
Para nós, ávidos internautas, parece uma grande idéia, uma quebra de paradigmas até. E os proprietários das marcas, os Bill Gates intergalácticos? Será que estes estão felizes? A Web 2.0, tem um grande potencial para a geração oportunidades. Cada um de nós é emissor e receptor de tudo. Nem sei se é uma revolução ou uma evolução do que iniciou como “a comunicação das bases militares na época da guerra fria”...
Existe de tudo: informação e desinformação, arte e desastre, cultura e lixo. Mas, quem disse que não há público para cada nicho desses? No YouTube qualquer mortal pode publicar um vídeo, na Wikipedia estão inseridos diversos conhecimento de especialistas e amadores, já existem muitas ferramentas colaborativas e de relacionamento (caso de Orkut) à disposição de todos... isso é ruim? Há uma hiperexploração de tudo e de todos?
Nesse contexto de livre criação/divulgação de serviços/produtos e informações devemos apenas prestar extrema atenção na relevância e veracidade de tudo o que se apresenta nesse ambiente colaborativo. Não temos o controle sobre nada (nem ninguém!) então, talvez o peso da credibilidade pode estar justamente na produção coletiva. Tá na hora de usar nosso senso crítico e nos despir de preconceitos burocráticos para aproveitar o lado bom da web 1.0, 2.0, (se é que existe essa interrupção!)... Somos seres conectados por TV a cabo (digital, hein!), celulares, rádios customizadas, redes de computadores.... êta globalização!
Valorização da colaboração, abertura de Aplicações e participação integrada suas marcas registradas. Design clean, interfaces rápidas e fáceis de usar, muitas vezes utilizando conteúdos criados pelo próprio consumidor, além de quaisquer plataformas que tornem isto possível (comunicadores, web, e-mail, celulares… etc.).
Para nós, ávidos internautas, parece uma grande idéia, uma quebra de paradigmas até. E os proprietários das marcas, os Bill Gates intergalácticos? Será que estes estão felizes? A Web 2.0, tem um grande potencial para a geração oportunidades. Cada um de nós é emissor e receptor de tudo. Nem sei se é uma revolução ou uma evolução do que iniciou como “a comunicação das bases militares na época da guerra fria”...
Existe de tudo: informação e desinformação, arte e desastre, cultura e lixo. Mas, quem disse que não há público para cada nicho desses? No YouTube qualquer mortal pode publicar um vídeo, na Wikipedia estão inseridos diversos conhecimento de especialistas e amadores, já existem muitas ferramentas colaborativas e de relacionamento (caso de Orkut) à disposição de todos... isso é ruim? Há uma hiperexploração de tudo e de todos?
Nesse contexto de livre criação/divulgação de serviços/produtos e informações devemos apenas prestar extrema atenção na relevância e veracidade de tudo o que se apresenta nesse ambiente colaborativo. Não temos o controle sobre nada (nem ninguém!) então, talvez o peso da credibilidade pode estar justamente na produção coletiva. Tá na hora de usar nosso senso crítico e nos despir de preconceitos burocráticos para aproveitar o lado bom da web 1.0, 2.0, (se é que existe essa interrupção!)... Somos seres conectados por TV a cabo (digital, hein!), celulares, rádios customizadas, redes de computadores.... êta globalização!
segunda-feira, 17 de março de 2008
Dá-lhe Rita Lee...
Idéia de Rita Lee, no programa do Amaury Jr.
A cantora e ativista Rita Lee teve uma daquelas idéias brilhantes,
dignas do seu gênio criativo. Reclamando da inutilidade de programas
como Big Brother, ela deu a seguinte sugestão: 'Colocar todos os
pré-candidatos à Presidência da República trancados em uma casa,
debatendo e discutindo seus respectivos programas de governo. Sem
marqueteiros, sem máscaras e sem discursos ensaiados. Toda semana o
público vota e elimina um. No final do programa o vencedor ganharia o
cargo público máximo do país. Além de acabar com o enfadonho e
repetitivo horário político, a população conheceria o verdadeiro caráter
dos candidatos.
'A idéia não é incrivelmente boa? Casa dos Políticos JÁ!
*Recebi esse e-mail de autoria desconhecida. Mas concordo integralmente...!
domingo, 9 de março de 2008
Uma pequena abordagem sobre este instrumento
O Blog nosso de todo dia!
Foi-se o tempo em que os diários secretos eram escondidos a sete chaves! A onda dos blogs veio para ficar e decididamente para divulgar impressões pessoais. Afinal diário on-line é a febre dos adolescentes (e adultos também!). Um espaço virtual no qual você publica histórias, idéias ou imagens. Essas páginas pessoais da internet que têm mecanismos de interação e permitem manter conversas entre grupos.
De diários informais no ciberespaço, os blogs foram descobertos por jornalistas e editores (e porque não profissionais de outras áreas também?) de vários países, passando a servir de ferramentas para um novo gênero de jornalismo: uma espécie de tribuna para a exposição das opiniões que normalmente são deixadas de lado na cobertura noticiosa, ao mesmo tempo em que põem em contato direto leitores.
Os blogueiros informais começam sem timidez, liberam geral, falam de tudo (conheçam ou não o assunto) e encontram então as suas tribos (comunidades que se reconhecem pela semelhança ou curiosidade!). Criar e atualizar seu blog é fácil e rápido. Ferramentas para construção tem aos montes no google, terra, uol, ig, oi, etc. Essas ferramentas de publicação estão disponíveis na internet e são em sua maioria gratuitas. Além disso, elas evoluíram bastante nos últimos anos, e estão superamigáveis, sem quaisquer obstáculos para quem não quer dor-de-cabeça ao publicar conteúdo no seu blog pessoal diariamente.
Até pouco tempo atrás blogs se resumiam à textos. Isso mudou, evidentemente, já que a web também mudou. Hoje temos blogs repletos de conteúdo multimídia diversificado, como imagens/fotos (e aí apareceram os fotologs ou fotoblogs, como alternativas aos "chatos" blogs), áudio, vídeos (olha o YouTube aí!) e bastante conteúdo interativo animado, que só foi possível graças à chegada do Flash.
Algo que foi crucial para o "estouro da bolha dos blogs", também relacionado com interatividade, foi a chegada dos comentários. Sim, nada pior do que ler uma post de algum amigo seu e, louco para falar alguma coisa sobre ela ou acrescentar alguma informação interessante, você ter que abrir seu email e enviar uma mensagem — ninguém merece! Hoje você pode escrever quantas mensagens quiser dentro do blog dos seus amigos, e vê-las aparecer no ar instantaneamente.
Outra revolução no mundo dos blogs foi a entrega de grandes corporações (e também as pequenas, claro) à esta realidade, de forma que hoje temos grandes executivos ou porta-vozes de companhias falando por elas de maneira informal e muito mais próxima das pessoas. Os jornalistas/empresas de comunicação são mais criteriosos (embora isso não seja uma regra), escrevem corretamente (sim, porque existe toda uma linguagem apropriada para este mundo virtual) numa linguagem coloquial, porém sem desvios gramaticais. Procuram utilizar o blog como instrumento de comunicação entendendo que a 3ª onda já chegou e que o tempo não pàra (vou de Alvin Toffler à Cazuza!).
E prá terminar esse blá-blá-blá, naveguei em diversos blogs e fui conferir o da minha filha adolescente com medo da tão falada insegurança cibernética. Vamos ver o que temos dentro de casa... sem sustos de segurança, mas espanto pela maturidade precoce e consciência política. Porque ela nunca me disse que é quer ser ativista em favor do planeta? E porque ela ama MPB tanto assim? Saquei na hora: liberdade, tempo e espaço. Esses são os trunfos desse instrumento revolucionário. Tudo pode ser dito e publicado, não há limites para o conteúdo. Também não há qualquer definição sobre quem pode ter um blog. Existem blogs de homens, mulheres; judeus e muçulmanos; crianças e idosos; héteros e homossexuais; gente pé-no-chão e gente que não sabe, ainda (ou nunca vai saber), o que quer da vida; estagiários e executivos; enfim, há de tudo.
Então, decidi: vou ter um blog. Também tenho o que falar (e vocês têm que ler!!!) e quero ser "ouvida". Como diria a vovó: falem mal, mas falem de mim.
Foi-se o tempo em que os diários secretos eram escondidos a sete chaves! A onda dos blogs veio para ficar e decididamente para divulgar impressões pessoais. Afinal diário on-line é a febre dos adolescentes (e adultos também!). Um espaço virtual no qual você publica histórias, idéias ou imagens. Essas páginas pessoais da internet que têm mecanismos de interação e permitem manter conversas entre grupos.
De diários informais no ciberespaço, os blogs foram descobertos por jornalistas e editores (e porque não profissionais de outras áreas também?) de vários países, passando a servir de ferramentas para um novo gênero de jornalismo: uma espécie de tribuna para a exposição das opiniões que normalmente são deixadas de lado na cobertura noticiosa, ao mesmo tempo em que põem em contato direto leitores.
Os blogueiros informais começam sem timidez, liberam geral, falam de tudo (conheçam ou não o assunto) e encontram então as suas tribos (comunidades que se reconhecem pela semelhança ou curiosidade!). Criar e atualizar seu blog é fácil e rápido. Ferramentas para construção tem aos montes no google, terra, uol, ig, oi, etc. Essas ferramentas de publicação estão disponíveis na internet e são em sua maioria gratuitas. Além disso, elas evoluíram bastante nos últimos anos, e estão superamigáveis, sem quaisquer obstáculos para quem não quer dor-de-cabeça ao publicar conteúdo no seu blog pessoal diariamente.
Até pouco tempo atrás blogs se resumiam à textos. Isso mudou, evidentemente, já que a web também mudou. Hoje temos blogs repletos de conteúdo multimídia diversificado, como imagens/fotos (e aí apareceram os fotologs ou fotoblogs, como alternativas aos "chatos" blogs), áudio, vídeos (olha o YouTube aí!) e bastante conteúdo interativo animado, que só foi possível graças à chegada do Flash.
Algo que foi crucial para o "estouro da bolha dos blogs", também relacionado com interatividade, foi a chegada dos comentários. Sim, nada pior do que ler uma post de algum amigo seu e, louco para falar alguma coisa sobre ela ou acrescentar alguma informação interessante, você ter que abrir seu email e enviar uma mensagem — ninguém merece! Hoje você pode escrever quantas mensagens quiser dentro do blog dos seus amigos, e vê-las aparecer no ar instantaneamente.
Outra revolução no mundo dos blogs foi a entrega de grandes corporações (e também as pequenas, claro) à esta realidade, de forma que hoje temos grandes executivos ou porta-vozes de companhias falando por elas de maneira informal e muito mais próxima das pessoas. Os jornalistas/empresas de comunicação são mais criteriosos (embora isso não seja uma regra), escrevem corretamente (sim, porque existe toda uma linguagem apropriada para este mundo virtual) numa linguagem coloquial, porém sem desvios gramaticais. Procuram utilizar o blog como instrumento de comunicação entendendo que a 3ª onda já chegou e que o tempo não pàra (vou de Alvin Toffler à Cazuza!).
E prá terminar esse blá-blá-blá, naveguei em diversos blogs e fui conferir o da minha filha adolescente com medo da tão falada insegurança cibernética. Vamos ver o que temos dentro de casa... sem sustos de segurança, mas espanto pela maturidade precoce e consciência política. Porque ela nunca me disse que é quer ser ativista em favor do planeta? E porque ela ama MPB tanto assim? Saquei na hora: liberdade, tempo e espaço. Esses são os trunfos desse instrumento revolucionário. Tudo pode ser dito e publicado, não há limites para o conteúdo. Também não há qualquer definição sobre quem pode ter um blog. Existem blogs de homens, mulheres; judeus e muçulmanos; crianças e idosos; héteros e homossexuais; gente pé-no-chão e gente que não sabe, ainda (ou nunca vai saber), o que quer da vida; estagiários e executivos; enfim, há de tudo.
Então, decidi: vou ter um blog. Também tenho o que falar (e vocês têm que ler!!!) e quero ser "ouvida". Como diria a vovó: falem mal, mas falem de mim.
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